PINDORAMA
O quadro tenta mostrar a saga dos aborígenes desta terra chamada por eles de “ Pindorama” ( terra das palmeiras).
O roteiro montado na figura bíblica da “Última Ceia”, mas de forma atemporal, nos mostra primeiramente, a liberdade existente na época da chegada dos forasteiros ou invasores, expressada pela forma do pensamento dos nativos.
Na segunda etapa, temos uma análise de como são tratados os verdadeiros donos de Pindorama, contaminados com os costumes dos seus opressores, marginalidade, destruição da cultura, destruição moral, devastação do meio ambiente, alcoolismo, corrupção, mendicância, etc...
E culminando, na terceira parte , com “Pindorama” devastada, a expressão da incerteza, a incógnita, que imagem terão os aborígenes do futuro? Com a contaminação devido à miscigenação, existirão ainda povos indígenas?
São estas as questões propostas na pintura, para que sejam estimuladas as reflexões dos espectadores.